terça-feira, 30 de agosto de 2011

Japonesas entraram em uma corrida por aquisições no exterior


Armadas com crédito barato e fortalecidas pela solidez do iene, as grandes cervejarias japonesas correm para expandir a presença no exterior por meio da aquisição de marcas de alcance local, especialmente, na região da Ásia-Pacífico.
Na operação mais recente, a Asahi Breweries, segunda maior cervejaria do país em vendas acertou a compra da Independent Liquor, empresa líder em coquetéis prontos para beber na Nova Zelândia, por 1,5 bilhão de dólares neozelandeses (US$ 1,2 bilhão).

É a quarta aquisição da Asahi no ano, em seus esforços para alcançar a arquirrival Kirin.
A cervejaria concorrente anunciou duas compras no ano – na China e no Brasil [a aquisição da Schincariol, anunciada este mês] -, depois de uma série de investimentos nos últimos anos, que deram à líder em vendas do setor no Japão maior presença fora de seu mercado doméstico.
A Suntory, terceira maior em vendas e dona da Orangina Schweppes, que tem sede na Europa, e do Frucor Group, da Nova Zelândia e Austrália, deverá ficar sob novas pressões para tentar outras aquisições, depois de ter perdido a disputa pela Independent Liquor, segundo executivos de bancos de investimento.

As cervejarias japonesas entraram em uma corrida frenética por aquisições no exterior, para compensar a situação do mercado interno, afetado pelo declínio na população. Além de trazer o crescimento que lhes foge no Japão, a expansão internacional deve permitir às cervejarias do país usar sua experiência, como em controle de qualidade e desenvolvimento de produtos, para elevar o valor das operações adquiridas e dos próprios grupos.
A rede de fábricas e centros de distribuição absorvidos com as empresas adquiridas em regiões relativamente próximas deverão tornar as cervejarias mais eficientes. A Asahi destacou que as 15 fábricas e 27 centros de distribuição às quais o grupo terá acesso deverão melhorar a eficiência na gestão de sua cadeia de abastecimento na região da Ásia-Pacífico.
A inconstância dos consumidores e a feroz concorrência no mercado interno deixam as cervejarias japonesas sob constante pressão para lançar novos produtos, alguns dos quais ficam no mercado menos de um ano.

“Temos muitas gavetas das quais tirar novos produtos”, diz um representante da Kirin.
“Na Ásia, que é um mercado em crescimento, essa capacidade pode trabalhar a seu favor”, afirmou o analista Tokushi Yamasaki, especializado no setor de cerveja na Daiwa Capital Markets, em Tóquio.
A Kirin trabalha com a Fraser and Neave, maior cervejaria na Malásia e Cingapura, na qual comprou participação em 2010, e com a Lion, sua subsidiária na Austrália, em lançamentos que reunirão a capacidade de desenvolvimento de produtos dos três grupos, segundo um representante da empresa.
Com a Lion, por exemplo, cujas operações concentram-se no setor de leite, a Kirin trabalha para desenvolver uma série de produtos prontos para beber não alcoólicos, segundo a empresa.
A Asahi apontou como motivo para a nova aquisição a possibilidade de usar a experiência da Independent Liquor em coquetéis prontos para beber, à base de vodca e uísque bourbon, para desenvolver novos produtos no mercado japonês.
Outra área em que as empresas japonesas acreditam ter capacidade para agregar valor a suas aquisições é a tecnologia.
A falta de experiência das empresas do Japão em administrar grupos estrangeiros significa que “eles não conseguiriam realmente agregar muito em termos de gestão às aquisições internacionais”, disse o analista Nigel Muston, que cuida do setor de bens de consumo no Crédit Agricole, em Tóquio.
“Não temos visto muita coordenação internacional [...] na troca de capital intelectual”, afirmou Muston. Isso poderia ajudar a explicar em parte porque o valor de mercado da Kirin não aumentou em US$ 14 bilhões – que é o valor aproximado gasto pela companhia em fusões e aquisições -, desde que entrou na onda de compras, destacou.
“Ainda está por ser visto se [os grupos de bebidas japoneses] serão bem-sucedidos no exterior”, disse Yamasaki. Mas “eles não têm escolha”, acrescentou.
“Não será fácil concretizar o cenário sonhado, mas está claro que se eles se restringirem a seu mercado doméstico, simplesmente encolherão.”
Fonte: Valor Econômico
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Guidu reedita ônibus-bar em SP



Nesta quinta-feira, os 50 usuários mais ativos do Guidu curtirão pela segunda vez um Happy Hour patrocinado pela cervejaria Ashby dentro de uma choperia-móvel.
Após a experiência de sucesso com o primeiro Happy Hour itinerante pela cidade de São Paulo, o Guidu – www.guidu.com.br- guia online em formato de rede social com conteúdo colaborativo, onde os próprios usuários dão dicas e fazem os comentários dos estabelecimentos, promove pela segunda vez essa interação entre os usuários.
Nesta quinta-feira, dia 25 de agosto, os 50 usuários mais ativos do Guidu poderão curtir na capital paulista uma balada diferente, dentro de um ônibus-bar no estilo londrino de dois andares. O Happy Hour itinerante acontecerá à noite e passará pela Av. Paulista, Rua Augusta, Av. Brigadeiro Luís Antônio e Av. Brigadeiro Faria Lima. O encontro é patrocinado pela cervejaria Ashby.
“Esse segundo Happy Hour em estilo londrino será para mais uma vez trazer um ambiente real interligado com o virtual. Essa é uma das missões do Guidu, e queremos presentear nossos usuários com essa interação que só acontece online, além de agradecê-los pela dedicação e apoio ao Guidu, que nos faz crescer cada vez mais”, afirma Marcus Andrade, sócio fundador do Guidu.
Em São Paulo, o Guidu já soma mais de 6,5 mil resenhas e conta com qutro mil estabelecimentos cadastrados. O Portal também está presente nas cidades do Rio de Janeiro, Curitiba, Belo Horizonte e Uberlândia, e pretende expandir a atuação para Porto Alegre, Brasília, Florianópolis, Recife, Salvador, entre outras.

Snow: cerveja mais vendida do mundo



Não é europeia, nem norte-americana. Chama-se Snow e é asiática, mais concretamente chinesa, sendo que nos últimos três anos ultrapassou ao nível de vendas todas as velhas cervejas mundialmente conhecidas.

Os chineses consumiram mais de 16 mil milhões de garrafas de Snow durante o ano passado, o que fez com que passasse a ser a cerveja mais bebida do mundo – duas vezes mais do que a Budweiser Light, que era a mais vendida até ao ano de 2008.

A cerveja Snow pode ainda não gerar os mesmos lucros para a SABMiller (empresa que detém parte da marca) como a Bud Light conquista para a Anheuser-Busch InBev, mas o mercado chinês de cerveja está a crescer dez por cento ao ano, ao contrário do europeu – vê o consumo a descer em alguns países – ou do norte-americano, segundo a edição online do jornal britânico The Telegraph.

“É a melhor cerveja chinesa, ultrapassando as rivais que existem há 110 anos, quando só existe há 15 anos, mas está em todo o lado no mercado chinês”, afirma ao The Telegraph Ari Mervis, responsável da SABMiller na Ásia.

A Snow é exclusivamente vendida em território chinês e nem sequer chega à zona económica exclusiva de Hong Kong. Contudo, conseguiu ultrapassar também a rival Tsingtao, a cerveja chinesa mais conhecida no estrangeiro.

quinta-feira, 25 de agosto de 2011

Chávez diz a Empresas Polar que "Venezuela não é um bordel"


O presidente Hugo Chávez disse nesta quinta-feira, 10 à maior processadora de alimentos e bebidas do país que a "Venezuela não é um bordel", ao reclamar que caminhões da empresa supostamente vendem cerveja em "qualquer esquina" do país.
Segundo o presidente, seu governo "revolucionário" e socialista está pensando em "estudar os impostos à cerveja, aos licores e ao cigarro", sem fornecer mais detalhes.

De acordo com Chávez, o presidente da Polar, Lorenzo Mendoza, "acredita que a Venezuela não é um bordel (...). A Venezuela não é um bordel." O governante fez as declarações em um ato noturno, segundo do dia transmitido em cadeia nacional obrigatória de rádio e televisão.

O chefe de Estado, que há semanas ameaça expropriar a Polar, reiterou a ordem de confiscar qualquer caminhão da empresa que seja pego vendendo cerveja nas ruas dos bairros populares venezuelanos.
Chávez relatou que nesta quinta, durante uma caminhada por bairros no estado litorâneo de Vargas, vizinho de Caracas, viu um caminhão com cervejas da Polar estacionado em um das ruas pelas quais passou.

"Não vi nada de raro, o caminhão estava parado, mas não pode ser que haja caminhões vendendo cerveja esquina por esquina. Até quando tanta baixeza moral, vamos limpar nosso país", incitou o líder venezuelano.
Chávez reiterou que por trás de todos esses vícios, como o consumo de álcool, de tabaco e de drogas, "está a burguesia", a qual inclusive haveria "ordenado a repartição de drogas em todos os bairros" e até as deu para criar um mercado de viciados. "Que maldição tão grande é o capitalismo", disse Chávez.

O presidente voltou a afirmar que as Empresas Polar são abastecidas em grande parte pelo milho produzido por empresas estatais, e dependem da "revolução" que lidera há 11 anos.

A Polar disse em um comunicado divulgado nesta semana que tinha "confiança" em que o Estado, por meio da corporação CASA, mantenha os níveis de fornecimento de milho que a "permitam continuar trabalhando à máxima capacidade instalada para poder garantir a produção e distribuição" de suas marcas.

O governo Chávez ordenou em março a expropriação de alguns armazéns da Polar, situados na zona industrial I de Barquisimeto, para construir em seu lugar casas populares.
Representantes da empresa qualificaram a medida como "arbitrária, desnecessária e injusta", e recorreram ao Supremo para tentar sua anulação.

As Empresas Polar, de capital completamente venezuelano, operam há 70 anos, têm 30 usinas industriais, mais de 150.000 pontos de venda, e geram cerca de 30.000 empregos diretos e 180.000 indiretos, segundo dados da companhia.

Budweiser vem fortalecer o portfólio de cervejas premium da companhia, ao lado de Stella Artois e Bohemia


 Para marcar sua chegada ao Brasil, a Budweiser, quarta marca de cerveja mais vendida no mundo, adotou como estratégia patrocinar 20 grandes nomes internacionais, que farão shows no Brasil nos próximos meses. Nomes como Red Hot Chilli Pepers, Pearl Jam, Britney Spears, Rihanna e Eric Clapton foram alguns dos escolhidos.

De acordo com Stella Brant, diretora de marketing da área premium da Ambev, subsidiária da gigante Anheuser-Busch Inbev (AB Inbev), que é dona da Bud, a ação faz parte do posicionamento internacional da marca de estar perto dos consumidores mais jovens, classe A/B, que gostam de música e têm um perfil mais “cool”. Ela diz que, com essa iniciativa, mais de um milhão de pessoas terão contato com a marca neste primeiro momento.

Além dos shows, a Budweiser também vai patrocinar o lutador de MMA (Mixed Martial Arts), Anderson Silva. A estratégia será exclusiva para um reality show na fanpage da marca no Facebook, que começou na última quarta-feira (17) e mostra os momentos de preparação do atleta para a luta do UFC 134, com realização no Rio de Janeiro, neste sábado (27), no HSBC Arena.
Além de acompanhar o treinamento do atual campeão dos pesos médios – o número de episódios não está definido –, os usuários do Facebook e fãs do atleta podem concorrer a ingressos para o evento por meio de uma promoção que possibilita aos interessados enviar mensagens de apoio a Silva. Os autores das melhores mensagens receberão ingressos VIPs com direito a acompanhante e acesso ao lounge da Bud.

A estratégia foi desenvolvida pela Africa, responsável pelo atendimento da conta no Brasil. A parceria foi negociada pela 9ine, que tem entre seus sócios o ex-jogador de futebol Ronaldo e o WPP Group. A Africa também está trabalhando no desenvolvimento da campanha de divulgação da cerveja, que deve começar a ser veiculada, em breve.
Segundo Stella, a Budweiser vem fortalecer o portfólio de cervejas premium da companhia, ao lado de Stella Artois e Bohemia, esta última, líder do segmento com 1,5% de participação.

Outra concorrente é a Heineken, que detém 0,4% do mercado e também tem como foco os jovens das classes A/B. A cerveja, produzida no Brasil desde o ano passado, é patrocinadora do Rock in Rio e do SWU. A Budweiser será fabricada no País, na planta da Ambev de Jacareí, em São Paulo, e deve custar cerca de 15% mais que as principais marcas da companhia como Skol e Brahma.


Outra questão que movimenta o mercado de cervejas é que a Fifa afirmou para o governo federal que deseja a venda de cervejas nos estádios durante os jogos da Copa do Mundo de 2014 – a venda de cervejas em estádios de futebol no Brasil é proibida. O motivo é comercial, já que a Budweiser é patrocinadora global da Fifa.
Para o professor Robert Alvarez, do núcleo de esportes da ESPM, diante da pressão da Fifa, alguma medida provisória será editada na ocasião. Ele também diz que só a Budweiser será vendida nos estádios.

“A Fifa vai fazer pressão para que se possa vender Budweiser nos estádios. Nenhuma outra marca de cerveja pode ser vendida em eventos da Fifa”, afirmou Alvarez.

Lucro da cervejaria holandesa caiu 13,6%, para US$ 875 milhões


 A cervejaria holandesa Heineken divulgou números desanimadores sobre o primeiro semestre deste ano e alertou que o lucro líquido de 2011 ficará estável em relação ao ano passado em consequência da estabilização das vendas em julho e agosto. Às 8h30 (de Brasília), as ações da empresa caíam 12,65% na Bolsa de Amsterdã.
O lucro líquido da Heineken caiu 13,6%, para 605 milhões de euros (US$ 875 milhões), de 700 milhões de euros no primeiro semestre do ano passado. O volume orgânico de vendas aumentou para 104,1 milhões de hectolitros. No entanto, a cervejaria "vem observando uma fraqueza nos volumes na temporada de maior venda, em julho e começo de agosto, refletindo as condições ruins do clima na Europa e a menor confiança do consumidor em alguns mercados importantes".

As perspectivas pessimistas da Heineken destacam os crescentes problemas enfrentados pelas cervejarias enquanto os consumidores apertam os cintos e reduzem os gastos com produtos discricionários diante das medidas de austeridade dos governos e dos receios com o aumento do desemprego.
Segundo a Heineken, essa tendência vai afetar as vendas e o lucro no segundo semestre deste ano e, por isso, a companhia prevê que o lucro antes de itens excepcionais, amortização e aquisições, ficará em linha com o registrado no ano passado, de 1,45 bilhão de euros. Ajustado, o lucro no primeiro semestre deste ano subiu 5,7%, para 694 milhões de euros.

A Heineken disse que, embora espere se beneficiar de um ambiente econômico positivo na América Latina, África Subsaariana e Ásia-Pacífico, prevê "eventos desafiadores para as vendas em partes da Europa e nos EUA, dada a atual incerteza econômica, o alto desemprego e a fraca confiança do consumidor". As informações são da Dow Jones.

Budweiser chega oficialmente ao Brasil


Após meses de especulação finalmente a Budweiser chega ao Brasil. O produto, que vai compor o portfólio premium da Ambev, será encontrado a partir deste mês em todo o país.  O Brasil será o primeiro mercado a comercializar Budweiser com sua nova identidade visual em todo o mix.
A marca será vendida em embalagens lata, long neck, garrafas de alumínio e de 600 ml. A produção de Budweiser acontece na fábrica de Jacareí, interior de São Paulo, que recebeu investimentos nas linhas de produção para o desenvolvimento da cerveja.

Com sua chegada, a Ambev espera incentivar ainda mais o segmento premium nacional, que hoje corresponde a 5% do mercado total de cervejas e tem muito potencial de crescimento.
No Brasil, a marca global vai atuar nas plataformas de música e esportes internacionais, apoiando shows e eventos como FIFA World Cup, UFC (Ultimate Fighting Champioship), que terá sua primeira edição nacional este mês no Rio de Janeiro e mais de 20 shows só este ano.

A marca será ativada em todas as mídias e uma das principais plataformas será a digital, que estréia com um reality show exclusivo com a preparação do grande campeão de MMA Anderson Silva para a grande luta da sua vida no perfil da marca no Facebook.

“Budweiser combina muito com o momento que estamos vivendo no Brasil. O mercado Premium tem grande potencial de crescimento e a chegada da marca deve incentivar ainda mais este segmento. Além disso, a comunicação da marca fala de otimismo e celebração, e o país vive todo esse clima e com tudo de bom que vem por aí: Jogos Olímpicos, Copa do Mundo e muito mais, explica Stella Brant, gerente de marketing premium da Ambev.

Empresas tentam usar marketing para vender bebidas premium


Na teoria, cerveja premium quer dizer que o líquido foi elaborado com ingredientes cuidadosamente selecionados, como puro malte e nobres cereais, que resultam em um produto de qualidade superior. Uma espécie de obra-prima elaborada por mestres cervejeiros. No Brasil, graças ao jeitinho das empresas - e uma boa ajuda do marketing -, a cerveja premium virou sinônimo de bebida, em média, 40% mais cara do que marcas vendidas em grandes volumes.
A distorção, porém, não significa que o que se classifica como premium seja ruim. Apenas que não merece o título, porque não obedece aos cânones que definem a fabricação de uma bebida premium. É pura estratégia de marketing na tentativa de convencer, em particular o público jovem, que vale a pena pagar mais por uma cerveja que não tem nada a mais do que o encontrado nas marcas habituais do mercado: Brahma, Antarctica, Skol, Itaipava, Kaiser, Nova Schin e outras.
Apesar desse conhecido contexto entre mestres cervejeiros e executivos do segmento, o tal mercado de cerveja premium vai ganhar os holofotes. Pelo menos na propaganda. Será nele que a indústria cervejeira vai focar seu arsenal de marketing nos próximos anos. Pelos dados referentes a 2010 da consultoria Euromonitor, o setor produziu no Brasil 12,579 bilhões de litros e faturou R$ 56,732 bilhões. Menos de 7% desse total corresponde à categoria premium. Há muito a ser feito.
No momento, uma das iniciativas que vai estimular o aumento de participação da cerveja premium está na estratégia adotada para o retorno ao mercado nacional da americana Budweiser, agora incorporada ao portfólio da gigante Ambev. O lançamento oficial ocorre amanhã, no Rio.

De outro, está o reforço de vendas da marca holandesa Heineken, que pretende dobrar o tamanho da distribuição no Brasil, intensificando a presença nos pontos de venda. Candidata a comprar a cervejaria Schincariol, que deve acabar nas mãos do grupo japonês Kirin, se conseguir superar a disputa familiar pelo controle da empresa na Justiça, a Heineken vai ter de conquistar mercado com as próprias vendas. Conta para isso com a poderosa logística da Coca-Cola. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

Compra da rival pode aumentar a capacidade da SABMiller no ramo de cerveja da Austrália


 A Foster's rejeitou nesta quinta-feira a oferta de 10 bilhões de dólares feita pela rival SABMiller, pela segunda vez, enquanto acionistas da companhia australiana aguardam uma proposta melhor da cervejaria global.
Na quarta-feira, a SABMiller informou que levaria a oferta diretamente aos acionistas da Foster's, buscando obter cerca de metade do mercado de cerveja na Austrália, com uma oferta repetida de 4,90 dólares australianos por ação.

A Foster's afirmou nesta quinta-feira que a proposta subvaloriza significativamente a companhia.
"Eles estão fazendo a coisa certa. Eles provavelmente conseguirão um preço melhor em algum momento e essa estratégia provavelmente é a correta", afirmou o analista Craig Young, da Tyndall Investment Management.
"O mercado acredita que um preço maior está próximo. A expectativa é de algo acima de 5 dólares australianos e num cenário melhor acima de 5 dólares australianos. Então estamos falando de 5,10; 5,20 dólares australianos, talvez até 5,30", acrescentou.

A SABMiller, que fabrica as marcas Peroni, Grolsch e Miller Lite, há tempos vem sendo apontada como a favorita para adquirir a Foster's desde que rivais como a Heineken lutam contra endividamento ou falta de financiamento adequado.
A transação da SABMiller para se unir às marcas Victoria Beer, Pure Blonde e Cascade marcaria a maior aquisição no setor de cerveja desde a compra da norte-americana Anheuser-Busch pela InBev por 52 bilhões de dólares em 2008.

sábado, 6 de agosto de 2011

Cervejas tentam conquistar os hispânicos dos EUA



A cervejaria gigante no mundo que estão se esforçando para se expandir para o mercado dos EUA lento, estão intensificando seu namoro de hispânicos no país.

Nesta temporada de verão em os EUA, MillerCoors lançado rótulos e embalagens bilíngües, somando-se as caixas de texto contendo Espanhol garrafas ou latas de Coors Light marcas e Miller Lite. Também patrocina o campeonato de futebol mexicano.

InBev NV Anheuser-Busch, que diz que seu Bud Light e Budweiser é o mais vendido entre U. S. hispânicos, está aumentando seus gastos em anúncios na imprensa espanhola.A empresa assinou um acordo que Bud Light vai patrocinar a turnê do rapper cubano-americano Pitbull.
Enquanto isso, empresas como a Heineken NV e Importações Crown LLC, que importam populares lagers mexicana, está publicando novos anúncios que contam ampliar o apelo de suas marcas em todo o mercado hispânico.
A oferta vem no momento em que o mercado de cerveja em os EUA aparece indo para o terceiro ano consecutivo de queda nas vendas volumes, em parte porque o elevado desemprego diminuiu o poder aquisitivo da base de clientes: os homens 21 a 34 anos.

Mas a rivalidade também reflete a importância de longo prazo dos consumidores hispânicos.Em 2030, os hispânicos representarão 23% da idade legal para beber (21 anos em os EUA), em comparação a 16% em 2010, segundo previsões da U. S. Census Bureau De acordo com pesquisas pela Crown Imports, cujas marcas incluem Corona Extra, a cerveja que mais vende importados de os EUA - hispânicos também tendem a consumir mais cerveja do que os não-hispânicos quando bebem.

O principal desafio do cervejarias para atrair os hispânicos é criar anúncios com que eles são autênticos, diz Juan Tornoe, um parceiro de Cultural Strategies Inc., a Austin, Texas, que se especializa em marketing multicultural. A qualidade dos anúncios de cerveja visando hispânicos tem variado muito ao longo dos anos, ele diz.

Em 2004, a cerveja mexicana Tecate importados desencadeou uma polêmica com um cartaz que mostrava uma garrafa da marca com o slogan em Inglês: "Finalmente, um frio Latina."Tecate, então importados por uma empresa belgo-mexicano conjunta, retirou o aviso depois de alguns consumidores hispânicos reclamou que marca todas as mulheres símbolos sexo apaixonado Latina. "A coisa mais importante é não estereotipar e ter em conta a cultura", diz Tornoe.
Importações coroa, cujas marcas incluem Modelo Especial, a terceira cerveja importada do país, está desenvolvendo diversas campanhas para cada uma de suas marcas mexicanas, procurando minimizar a sobreposição nas mentes dos consumidores, disse Bill Hackett, presidente da Crown, que é de propriedade conjunta da cervejaria mexicana Grupo Modelo SAB e fabricante de vinhos norte-americanos e Constellation Brands Inc. espíritos

Avisos em Inglês e Coroa espanhola, por exemplo, com destaque para um cenário de praia de luxo para destacar o status da marca upscale. Em contraste, a nova publicidade televisiva de língua espanhola para os modelos mostrando um jovem de classe média chamado Mario divertindo com os amigos em uma boate em Los Angeles. À primeira vista, o narrador diz, Modelo Especial pode parecer qualquer marca, e Mario pode parecer uma pessoa normal.Acontece que Mario é uma dançarina de especialistas, demonstrando-para a surpresa de seus amigos tomando uma garçonete para dançar a ravina, um atrativo e exigente dança mexicana-americana.
Crown também está adaptando seus produtos para ocasiões especiais, quando você bebe cerveja, como reuniões de família. A empresa recentemente lançou uma versão da Família-Corona cerveja engarrafada, de 946 centímetros cúbicos, em alguns estados, incluindo o Arizona ea Califórnia.

A MillerCoors U. S. começou uma ampla campanha no ano passado para promover suas marcas entre os fãs de futebol mexicano, assinando um acordo para Coors Light é a cerveja patrocinadora da primeira divisão de televisão do México e dos EUA outros . A segunda maior cervejaria dos EUA prejudicar as vendas é a maior fornecedora de quota de mercado, o braço dos EUA de Anheuser-Busch InBev. MillerCoors diz sua participação entre os hispânicos é menor do que sua quota de mercado global de cerca de 30%.



Las ventas de cerveza en la Argentina aumentaron


Vendas de cerveja na Argentina aumentou de forma constante, passando de 12.685 mil hectolitros em 2000 para 19.860 em 2010, a Casa Brewery Argentina (CAIC) e do Instituto Nacional de Estatística e Censos (INDEC). O setor em terceiro lugar no ranking das maiores vendas de alimentos e bebidas em canais de varejo, atrás refrigerantes e biscoitos. Sobre o consumo de bebidas alcoólicas a partir de 3.051 milhões de litros em 2009, capturado cerveja de 60% ​​e 34% de vinho, quando este último em 80 absorveu quase 90%. Parte do que acontecia era atribuído à maior qualidade da cerveja, a distância entre seu preço eo vinho e preferências e identificação de pessoas mais jovens com menor poder aquisitivo. O consumo de cerveja local seria de 62 litros per capita em 2010. Classificado em 60 º no ranking mundial de 2007 com 41,4, pouco mais de um quarto dos 160 na República Checa, o que levou de acordo com os últimos dados disponíveis no Brewery House Argentina. Marcas Registradas com preços mais baixos em outros cresceu como resultado da crise econômica. 
Houve alguma substituição das importações pela artesã local, que participam com 6% versus 94% da indústria. O branco continua sendo a mais demanda 90% do consumo em vidro de um litro retornável e Preto tem cerca de 5% em suas apresentações. Quando a luz diminuiu, sem álcool, o prêmio se recuperou, com preços mais elevados e absorver a 3% do consumo total. Mais de 40% das vendas de cerveja continue a tomar forma no verão, como evidenciado pela evolução dos resorts e lançamentos. Antes de vendas de longo proibida nos quiosques da cidade de Buenos Aires, a procura era principalmente a cargo varejistas tradicionais (especialmente aquelas lojas que exibem maior presença no interior), com 55% . Em seguida é a supermercados, com 20%, hipermercados, 15%, e os quiosques e lojas de conveniência, com 10%.

Para a Comissão Nacional de Defesa da Concorrência (CDNC) aprovou a incorporação teve que vender marcas locais Palermo, Bieckert e Imperial controlado 7% do mercado global e faturado o equivalente a 25 bilhões de dólares anualmente, e na fábrica a Buenos Aires Luján uma empresa sem presença no mercado. Apesar do questionamento de concorrentes potenciais, a transacção em cerca de US $ 100 milhões foram realizados com Inversora Brewery (ICSA), composto por ARG, presidida por Ernesto Gutierrez como acionista majoritário, que estava acompanhado por Eduardo Eurnekian, controladora da Aeropuertos Argentina 2000 e fundos geridos por investidores europeus UBS. ICSA esperados para trabalhar a plena capacidade com o conselho de Córdoba e assinou acordos preliminares Pritty para desenvolver marcas para supermercados e exportação a granel. Quase simultaneamente com a operação de outrora, Quilmes decidiu construir uma fábrica de cerveja em Tucuman e uma linha de bebidas engarrafadas na localidade de Zarate. 
 
Um plano de investimento de cinco anos de 3.000 milhões de pesos a 2015 executivos anunciou Brewery e Malting Quilmes para a presidente Cristina Fernandez de Kirchner em 06 de julho. A empresa-mãe InBev-Anheuser-Busch criado pela fusão entre o proprietário americano de Budweiser e InBev, a companhia belga vai expandir a capacidade de produção de cervejas e refrigerantes, modernizar a fabricação de garrafas de vidro para as marcas que não pagam royalties, Quilmes e Brahma - para complementar um novo forno de vidro Rigolleau na província de Buenos Aires, e vai investir 100 milhões de pesos para um parque logístico no Mercado Central de Buenos Aires. Receitas Quilmes, totalizando vendas da PepsiCo e Brahma, 4,921 milhões de pesos em 2010 (20% a mais que em 2009). Emprega 4.700 pessoas e tem dez fábricas, oito centros de distribuição e uma rede de 200 distribuidores independentes. 

 
Na Argentina, algumas empresas estão cruzados. A Budweiser americana licença foi concedida até 2025 para CCU, que tem entre seus acionistas para a cervejaria holandesa Heineken, que a maior concorrente AB InBev (resultante da fusão entre a americana e belga InBev Budweiser) tem o Argentina manipulação de uma de suas principais marcas. 

 
Argentina era um bom lugar para as importações de grandes marcas, no momento em que os Estados Unidos e mais tarde no México, Holanda e Alemanha, que ascenderam a 2% do consumo. Recorde-se que após a desvalorização foram substituídos em parte por produtos nacionais.