terça-feira, 13 de dezembro de 2011

SABMiller desembarcar no Brasil

Já começa a chegar aos mercados do Sul do país a Pilsner Urquell, cerveja originária da República Tcheca comprada pela cervejaria SABMiller em 2009. Essa é a segunda marca a desembarcar no Brasil da empresa com sede em Londres, que chegou a negociar a aquisição da brasileira Schincariol, comprada pela japonesa Kirin.
“Vamos começar com um mercado piloto no Sul”, afirma Duda Medina, gerente de marketing da importadora gaúcha ImportBeer, que usou a mesma estratégia para relançar no Brasil em janeiro a Miller Genuine Draft, marca da SABMiller que estava há quatro anos fora do mercado brasileiro.
A Miller Genuine Draft, vendida no Rio Grande do Sul desde o começo do ano, estreia em São Paulo com uma festa no próximo sábado. A distribuição também começou a ser feita em Santa Catarina em outubro, onde a comemoração oficial será no dia 31 de janeiro.
“Já começamos o relacionamento com grandes redes de supermercado de São Paulo”, diz Medina. Segundo ele, a Miller Genuine Draft será distribuída no Estado pela Brown-Forman, que já tem no portfólio as bebidas Jack Daniel’s.
Fonte: Valoronline

terça-feira, 6 de dezembro de 2011

A virada da Kaiser no Brasil



Kaiser tem um novo sobrenome: é a cervejaria Heineken, dona da marca, quem passa a endossar o produto, que chega ao mercado com identidade visual renovada e nova assinatura: “Cerveja bem cervejada”. “A Kaiser já foi líder no passado, mas os últimos anos não foram tão brilhantes para ela”, reconhece Nuno Teles, vice-presidente da companhia holandesa no Brasil. “A grande ideia é o endosso da Heineken a Kaiser”, afirma.

A receita da cerveja não mudou, mas ao apresentá-la com o sobrenome de uma das maiores cervejarias do mundo, a empresa quer enfatizar o rigoroso processo de feitura atual do produto, que passa por 850 testes durante a fabricação e passou a ter amostras analisadas periodicamente na matriz, em Amsterdam.

O anúncio é a grande novidade da companhia desde que chegou ao país, em 2010, quando adquiriu a mexicana Femsa, dona, entre outras, de Kaiser, Xingu e Sol.

“Esse é um marco na história das duas marcas no país”, avalia Mariana Stanisci, diretora de marcas mainstream da empresa no Brasil. Para o projeto, foi realizado um “estudo de segmentação de mercado robusto”, com 4.500 pessoas em 11 cidades brasileiras, que durou seis meses de trabalho.

O novo foco de Kaiser são as classes B e C, pessoas entre 20 e 40 anos. “Nossa pesquisa revelou uma oportunidade e reposicionamos a marca. O novo público é a classe emergente brasileira, que adquire marcas que traduzam seu novo status de consumidor”, diz.

A embalagem também mudou: a agência britânica The Brand Union foi a responsável pelo redesenho da identidade visual do produto, que chega ao varejo nas versões garrafa – de 600 ml e um litro –, latas de 350 ml e long neck de 200 ml. “Fizemos um resgate do brasão da Kaiser, mas o novo rótulo traz referências à refrescância e à tecnologia, com as cores branco, prata e o desenho em 3D. Também incluímos duas medalhas que a cerveja conquistou no prêmio do ITQI (International Taste & Quality Institute)”, afirma Vanessa Brandão, gerente da marca.

No próximo domingo (27), estreia a comunicação publicitária, que irá durar todo o ano de 2012. A campanha foi elaborada pela Fischer&Friends, que detém a conta de Heineken e Kaiser no Brasil. “A campanha não é só virada da Kaiser no Brasil”, prevê Mario D'Andrea, sócio e cco da agência. “Ela marca uma mudança na comunicação de cerveja no país, apresenta uma cerveja com sobrenome e utiliza figuras de linguagem pouco utilizadas”, resume.

Nas peças, não há mulheres deslumbrantes em trajes curtos ou “piadas fáceis”, aponta D'Andrea. Para ele, a cenografia, a locução e os efeitos de som é que foram fundamentais. “Tínhamos que quebrar signos do mercado. O próprio produto está fazendo algo diferente, que é trazer um sobrenome para si, um aval”.

A Kaiser hoje é a cerveja mais importante para a Heineken ganhar volume no Brasil. A empresa não revela quanto cada marca de seu portfólio possui de market share, mas afirma que ela é sua aposta para crescer no país. "É a cerveja mais importante em volume para nós, na qual não podíamos deixar de focar para crescer de modo sustentável no mercado", afirma Teles.



Paula Fernandes: cantora deve ser a nova garota-propaganda da cerveja Devassa



 Sandy mal deixou o posto de Devassa, e a cerveja já parece ter uma nova garota-propaganda para as ações de marketing do próximo ano. Trata-se da cantora sertaneja Paula Fernandes, segundo o site do jornal O Dia.

De acordo com o colunista Leo Dias, Paula Fernandes deve estrelar o comercial da marca, além de, assim como as "Devassas" anteriores, estar presente no camarote da cervejaria, na Marquês de Sapucaí, durante o carnaval do próximo ano no Rio de Janeiro.

Procurada por EXAME.com, a Devassa, por meio de sua assessoria de imprensa, negou a informação, afirmando que o planejamento das campanhas do próximo ano - assim como a escolha da nova garota-propaganda - ainda está em andamento.

A informação de que Sandy deixaria de ser garota-propaganda da cervejaria começou a circular na última sexta-feira e foi confirmada pela empresa.


Conforme a empresa, a decisão baseou-se na estratégia de, assim como aconteceu com Paris Hilton, primeira embaixadora da marca, não manter a mesma personalidade no posto de garota-propaganda por dois anos seguidos.

A Molson (dono da Bavaria) precisa muito da ajuda de alguém para crescer no mercado de cervejas


Acena relatada a seguir ocorreu há cerca de três meses. Eram 7 horas da manhã. Os funcionários de um dos 24 centros de distribuição direta da AmBev já estavam a todo o vapor. Separados em salas por marcas de cerveja -- Skol, Brahma ou Antarctica --, gerentes, supervisores e vendedores formavam equipes que se preparavam para visitar pontos-de-venda. Numa sala destinada ao portfólio das marcas da Antarctica, durante meia hora uma equipe discutia os resultados alcançados no dia anterior.
Um vendedor é vaiado quando declara o número de dúzias da Bohemia vendidas. Outro, com mais sorte, sobe na cadeira e recebe ovações e palmas por seu desempenho. É hora então de pensar o presente: metas para o dia. Tarefas distribuídas, ouvem-se então gritos de guerra regados ao som de tambores. "A equipe Antarctica vai sair para matar. Vamos para a luta e mostrar quem é melhor." Em nenhum momento, os vendedores da AmBev mencionaram o nome da cerveja Bavaria enquanto se preparavam para ir ao mercado. Deveriam? Sim.

Cenas como a descrita acima -- aparentemente normais -- tiraram noites de sono dos executivos da canadense Molson. Em novembro do ano passado, a empresa comprou a Bavaria -- a ex-cerveja dos Amigos -- da AmBev por 100 milhões de dólares e mais cinco parcelas de 23 milhões, condicionados a aumentos de participação de mercado. Embora a Bavaria não lhe pertença mais, a AmBev continua responsável por sua distribuição até 2005. (Procurados por EXAME, os executivos da AmBev se recusaram a falar sobre o assunto.) Tanto a decisão de venda como a obrigatoriedade de distribuição foram determinadas pelo Cade como condições para que a fusão entre Brahma e Antarctica fosse aprovada.
Com um faturamento de 1,6 bilhão de dólares no ano passado, a Molson enfrenta no Canadá uma disputa ferrenha pela preferência dos consumidores com a Labatt, marca da belga InterBrew, segunda maior cervejaria do mundo. Juntas, as duas dominam mais de 90% do mercado no país. A vinda para o Brasil, há cerca de um ano, é a primeira tentativa de internacionalização da Molson, e deve servir como teste para outras investidas mundiais.

O carioca Ricardo Mayer, presidente da Bavaria, tem a missão de fortalecer uma marca e recuperar a participação de mercado perdida nos últimos três anos. As condições para isso são, no mínimo, atípicas. "Temos de crescer com a distribuição nas mãos do concorrente", diz ele. Acordos de distribuição estão se tornando comuns entre empresas rivais. Em setembro deste ano, os jornais O Estado de S. Paulo e Folha de S.Paulo criaram uma empresa para distribuir conjuntamente seus produtos e, assim, reduzir custos. "Isso foi possível porque a distribuição deixou de ser uma vantagem competitiva para essas empresas", diz André Castellini, vice-presidente da subsidiária brasileira da consultoria Bain & Company. No mercado brasileiro de bebidas, entretanto, a situação é diferente. "Uma distribuição forte continua a ser uma grande vantagem", afirma Castellini.
É preciso alcançar um número elevado de pontos-de-venda: são mais de 1 milhão deles espalhados pelo país. Ao contrário do que acontece em mercados como o americano, em que a comercialização de bebidas está concentrada em supermercados e lojas especializadas, no Brasil 60% das vendas acontecem em bares, padarias e lanchonetes. Para chegar nesses pontos-de-venda, a AmBev criou e mantém seus 24 centros de distribuição e uma rede de 700 distribuidores independentes.

Dividir essa vantagem com uma nova concorrente não é algo confortável para os executivos da AmBev. Assim como depender da boa vontade de um rival não é o melhor dos mundos para a Molson. Nenhuma das duas, porém, conta com alternativas. "Para a Molson seria inviável entrar nesse mercado de outra forma", diz Roberto Reis, analista do setor de bebidas da Sudameris Corretora, de São Paulo. "Ninguém monta uma rede de distribuição como essa de um dia para o outro", afirma Daniel Pasquali, da corretora Fator-Doria Atherino.

Diante disso, Mayer e os outros executivos da Bavaria precisam trabalhar duro para convencer os funcionários dos centros de distribuição e os 280 distribuidores independentes da Antarctica a se interessar pela venda da marca da Molson. "Temos autonomia para incentivar os independentes a distribuir o produto", diz o carioca Gustavo Ramos, diretor de marketing da Bavaria. Vale tudo: acompanhar de perto os vendedores para verificar como eles se comportam na rua e até dar prêmios por metas alcançadas. Em alguns distribuidores independentes, a Bavaria já é a primeira cerveja mais vendida, ou segunda, logo atrás da Antarctica. "Ela representa 70% das minhas vendas", diz um distribuidor de Minas Gerais. "A AmBev não gosta muito disso, mas, na prática, não há o que fazer."

A relação dos profissionais da Bavaria com os funcionários dos centros de distribuição é bem mais complicada. Até quatro meses atrás, a marca nem sequer era citada nas reuniões matinais. "Estivemos conversando sobre o acordo, e há hoje um compromisso maior da AmBev de fazer o que o Cade determinou", diz Mayer. "Aos poucos o nome da Bavaria está sendo incorporado à rotina dos centros de distribuição." Até recentemente, apenas um funcionário da Bavaria visitava os centros de distribuição esporadicamente. "Agora teremos sete de nossos homens nos quartéis-generais da AmBev."

Enquanto tenta aparar as arestas com a concorrente/parceira, Mayer acerta os últimos detalhes para o lançamento de uma campanha de divulgação da Bavaria, programada para o mês de dezembro. Desde o anúncio da fusão entre a Brahma e a Antarctica, a marca teve pouquíssima exposição. A Bavaria tem hoje 4% de participação -- já esteve com 3,1% -- e é vendida por um preço que chega a ser até 30% mais baixo que o da líder de mercado, a Skol. "A Bavaria sumiu antes que a marca pudesse se consolidar", diz o diretor de uma rede de varejo.
O acordo de venda da cerveja firmado com a AmBev -- que atrelou cada uma das cinco parcelas do pagamento no valor de 23 milhões de dólares a um aumento de participação de 0,5% -- também não tem colaborado para valorizar a marca. "A AmBev está fazendo qualquer negócio para vender a cerveja", diz o responsável pela área de bebidas de uma rede de supermercados. "Com isso ela está sendo depreciada e sendo usada como um chamariz." Ramos afirma que condicionar o pagamento das parcelas a aumentos de participação de mercado da Bavaria, em volume, não foi uma estratégia inteligente. "Um acordo baseado num aumento de participação da marca, em valor, teria sido melhor", diz ele. Neste ano, a Bavaria deve registrar um faturamento de 260 milhões de reais.

Caberá à nova campanha publicitária fortalecer a marca, para que os executivos da Bavaria possam cobrar mais pela cerveja. Nos dez meses de gestão da Molson, a cerveja cresceu pouco menos de 1%. "A Bavaria precisa reconquistar a força que já teve no passado", diz Cheda Saad, distribuidor da AmBev em Campinas. Com a volta da marca à cena, a expectativa é que até 2005 ela conquiste 6,5% de participação -- valor que coincide com o pagamento das cinco parcelas devidas à AmBev. "Dificilmente seremos mais do que uma quarta marca", diz Mayer. A Bavaria ocupa hoje a sexta posição na venda de cervejas no país, atrás de Skol, Brahma, Antarctica, Kaiser e Schincariol. Mayer, 50 anos, um ex-maratonista que durante nove anos foi executivo das Ceras Johnson, tem realizado jornadas diárias de 14 horas de trabalho. "Preciso estar na rua três ou quatro vezes por semana", afirma. "Compramos um cavalo e só agora começamos a colocar as mãos nas rédeas.

"Sem rótulo" - Heineken será degustado pelos consumidores em pontos estratégicos de São Paulo



A Cervejaria Heineken prepara sua primeira grande novidade desde que desembarcou no Brasil, há pouco mais de um ano. Contudo, convida os consumidores a experimentarem às escuras um produto de seu portfólio, antes de chegar aos pontos de venda.

Geladeiras que estarão posicionadas em pontos estratégicos vão receber cidadãos maiores de 18 anos para uma degustação de garrafas de cerveja sem rótulo.

Ao serem abertas, as geladeiras publicam posts no Facebook dos participantes dizendo que eles foram os primeiros a conhecer a novidade.

"Livre de rótulos e preconceitos, queremos mostrar o que é uma cerveja de verdade", explica Mariana Stanisci, diretora de Marcas Mainstream da Heineken Brasil.



Cerveja convida Silvio Santos para ser seu garoto-propaganda no ano que vem



 O que você prefere? Sandy, Paris Hilton ou... Silvio Santos? De acordo com acoluna Radar, da edição desta semana de Veja, o empresário e apresentador foi convidado pela Schincariol para ser o novo garoto-propaganda da cerveja Devassa.

A ideia, segundo a coluna, é lançar a campanha com Silvio Santos no Carnaval de 2012. O apresentador apareceria em peças publicitárias rodeado de mulheres e entoando seus inconfundíveis bordões.

Silvio ainda não teria dito nem que sim, nem que não. Relançada há dois anos com grande estardalhaço pela Schincariol, a Devassa contou com a socialite Paris Hilton como sua primeira garota-propaganda. No filme, a loira requebrava e se insinuava perto de uma janela, chamando a atenção dos marmanjos e causando queixas ao Conar.

Mais polêmica foi a contratação de Sandy para a campanha do ano passado. Com um cachê avaliado em 1 milhão de dólares, a irmã do Júnior até se esforçou para rebolar e parecer mal comportada, mas o público a recebeu com ceticismo – eo contrato não foi renovado neste final de ano.

Companhia mexicana busca criar uma experiência para que os consumidores sintam-se na estação mais quente


cerveja Corona Extra criou um espaço tropical no inverno de Londres para divulgar a marca, aproveitando o fim de ano. A empresa construiu um jardim fechado, com aquecimento para deixar a temperatura bem mais quente, decoração de palmeiras e elementos dos trópicos.

A pop-up store chama-se Corona Extra Summer e tem o objetivo de levar o verão à época fria da cidade, funcionando apenas de 15 a 17 de dezembro.

Com a ação, a companhia mexicana busca criar uma experiência de marca, oferecendo imagens, aromas, sons e sabores para que os consumidores sintam-se na estação mais quente.

Para isso, serão servidas as cervejas com rodelas de limão e haverá músicas relacionadas ao tema.

Outro ponto é oferecer uma alternativa aos festejos tradicionais do Natal. Na divulgação na fan page, a marca chama os consumidores a escaparem do frio e das canções natalinas.